Como funciona o plano de saúde para cirurgia plástica

Como funciona o plano de saúde para cirurgia plástica

Saiba o que o plano de saúde para cirurgia plástica cobre e se é possível realizar a intervenção que deseja com ele. 

A assistência médica é uma forma de ter atendimento com profissionais de saúde por meio de um pacote contratado. A questão é em relação às coberturas que estão inclusas, pois, essas acabam gerando bastante confusão.

O plano de saúde para cirurgia plástica é algo que muitas vezes as pessoas buscam e não encontram da forma que desejam, mas, porque isso acontece?

É preciso entender que os serviços oferecidos pelas operadoras de saúde seguem uma regulamentação da ANS e visam cuidar da saúde das pessoas, o que nem sempre significa fazer melhorias estéticas. 

Nesse ponto é que se deve entender o que o plano de saúde para cirurgia plástica cobre e quando ele pode ser utilizado. 

Diferença entre cirurgia plástica estética e reparadora

Antes de falar especificamente sobre o plano de saúde é preciso entender as diferenças que existem entre as cirurgias plásticas.

A cirurgia plástica estética é aquela que visa fazer melhoras na aparência, ela não vai influenciar na saúde. Por exemplo, a pessoa está insatisfeita com o formato do nariz ou acha que os seios são pequenos e deseja aumentar. Nesses casos não existe nada que interfira na saúde, por isso são chamados de procedimentos estéticos.

Já a cirurgia plástica reparadora serve para corrigir problemas que de alguma maneira interferem na saúde física da pessoa. Por exemplo, alguém que passou por uma cirurgia bariátrica e teve uma grande perda de pessoa e ficou com excesso de pele. Será preciso fazer a remoção do excesso uma vez que ela pode causar lesões ou outro tipo de problema.

O que o plano de saúde para cirurgia plástica cobre?

Entendo as diferenças entre os tipos de operação fica mais fácil compreender o que o plano de saúde para cirurgia plástica cobrirá.

Seguindo a lógica da ANS sobre a função das assistências médicas é fácil compreender que apenas as cirurgias reparadoras devem ser oferecidas de forma obrigatória. 

Um ponto de atenção é o tipo de plano que se possui, esse deve ter a segmentação ambulatorial + hospitalar, dessa forma estarão inclusas as consultas médicas, exames, internação e cuidados hospitalares. Vale ressaltar que com um plano de segmentação apenas ambulatorial, não será possível realizar nem mesmo cirurgias reparadoras.

A questão é quais são as cirurgias consideradas reparadoras. Para que se informe veja algumas delas: retirada de excesso de pele, redução de mamas, reconstrução da mama, blefaroplastia, reconstrução pós-trauma, tratamentos de pacientes com queimaduras entre outras.

Quando o procedimento é coberto pelo plano de saúde é necessário que o médico identifique a necessidade de realização da cirurgia, pois, somente com a solicitação de um profissional da saúde é que as operadoras costumam liberar o atendimento. 

Nesse caso os procedimentos serão cobertos pelo plano de saúde para cirurgia plástica e o paciente ganhará em qualidade de vida.

Existem casos em que a operadora disponibiliza coberturas extras, porém, costuma cobrar mais caro por esses procedimentos. Será preciso verificar se o plano de saúde para cirurgia plástica contempla o que estás buscando e se suprirá as necessidades, lembrando que eles podem ser difíceis de encontrar uma vez que não são obrigatórios. 

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